sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Outro Segredo

"Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração"( Salmos 37:4).

Como sabemos que alguém nos agrada?
Quando é que sabemos que gostamos de alguém?
É quando queremos esse alguém do nosso lado. É quando esse alguém chega e nós ficamos felizes.
E tem como nos agradarmos de alguém que não conhecemos?

Pode até ocorrer uma empatia ao primeiro olhar, mas é só com um envolvimento que se terá uma noção de como esse alguém é.

Com Deus não é diferente. Devemos conhecê-lo, mas não só de ouvir falar, e sim, termos uma experiência com ele e a partir daí começaremos a nos agradar dele, porque ele é amor e nele não há mal algum.

Então, quando nos agradamos de Deus, ele satisfaz os desejos dos nossos corações.

Lógico, como Deus é amor e nele não há mal, os desejos ruins em nossos corações não serão satisfeitos, pelo contrário, eles serão removidos e no lugar brotarão desejos bons,

Um pequeno exemplo sobre Deus satisfazer os desejos de nossos corações é eu apresentar um programa de rádio.

Na minha infância e adolescência eu brincava e pensava em apresentar um programa de rádio, mas nunca foi um propósito buscar isso para minha vida, era só mais um daqueles desejos que temos e que desparece com o tempo.

Pois bem, hoje eu estou apresentado um programa no rádio. Não sou o exemplo de locutor, mas Deus satisfez esse desejo que eu tinha. Eu mesmo não fiz nada: nunca busquei isso, não pedi a ninguém para participar de algum programa...Simplesmente fui convidado pelo meu amigo Mateus e estou lá.

Mas aí vem a pergunta: então não preciso fazer nada, porque Deus vai fazer tudo para mim?

No versículo 5 de Salmos 37 está escrito: "entregue o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará".

Lendo rapidamente pode-se entender que entregando nossas vidas a Deus, ele fará tudo para nós.
Mas perceba que no final do versículo está escrito: "...e o mais ele fará".

Nós temos nossas responsabilidades. Deus não vai nos pegar no colo e fazer os nossos deveres. O que depende de nós, devemos fazer, e o mais, Deus fará.

Pense num homem que tem um pedaço de terra e quer colher feijão. Ele terá que plantar o feijão, cuidar da terra e quando o feijão crescer ele colherá. Mas se ele ficar esperando o feijão nascer sem ser plantado, não colherá nada.

Lembro-me de quando eu fiz minha faculdade. Eu estudei para adquirir uma bolsa e estudei para ser aprovado na faculdade. Era minha responsabilidade estudar, eu não poderia chegar lá e ficar de papo para o ar.

Quais são suas responsabilidades?
Continue fazendo-as.

Entregue a Deus seus planos, seus sonhos, suas dúvidas, seus temores, confie nele e continue fazendo o que é de sua responsabilidade e Deus fará o algo a mais.

Esse algo a mais pode ser a força que você precisa, a motivação, a coragem, a paz de espírito, um conforto para as lutas, aquilo que está acima das suas forças e entendimento etc.

A importância de entregarmos nossas vidas a Deus é que não sabemos do dia de amanhã. Nós temos planos, nós temos sonhos, mas não sabemos se eles nos levarão a um final feliz, então, entregando nossos caminhos ao Senhor e confiando nele, ele nos livrará do mal, e quando ele perceber que estamos desviando do caminho, ele vem e nos conduz de volta para o alvo, assim como um pastor conduz tranquilamente suas ovelhas para os pastos verdejantes.

Alberto B. Ramos

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Um Segredo

Quando falei aqui sobre A Importância da Oração, eu disse que tinha descoberto um segredo. Hoje o revelarei a você.

Houve uma época em minha vida em que eu  reclamava muito. Se desse algo errado eu reclamava, se eu não conseguia algo, reclamava. Eu reclamava de tudo: das pessoas, da vida.

Certa vez, quando eu estava morando sozinho em São Paulo e desempregado, lembrei-me desta frase: "em tudo dai graças" (está em 1ª Tessalonicenses, capítulo 5 e versículo 18).

Eu estava deitado assistindo televisão e naquele momento a desliguei e sentei-me na cama e comecei a agradecer a Deus por tudo o que eu já tinha passado até ali. Agradeci pelos sofrimentos e pelas alegrias.

Pouco tempo depois recebi um convite para ir morar em São Bernardo do Campo e lá consegui um bom emprego, fiz minha faculdade e aconteceu algo que marcou minha vida para sempre: eu senti paz pela primeira vez em minha vida.

A primeira vez que senti paz em minha vida eu tinha 29 anos de idade.

Essa atitude de agradecer, de ter um coração grato mudou minha percepção da vida. Aprendi com isso que para tudo tem um propósito.

Compreendi que o que ocorre em nossas vidas, seja ruim ou bom, nos traz conhecimento, experiência e amadurecimento.

As coisas ruins não devem ser vistas como castigo da fúria de Deus, mas sim, como resultados de nossas próprias decisões (isso é um pouco complexo de explicar, porque não envolve só as decisões no mundo físico, mas as do mundo espiritual também).

As coisas boas também. Se plantarmos uma semente boa, nascerá uma árvore boa.

Eu não sei o que tem acontecido em sua vida, não conheço a sua história, mas eu também tenho uma vida e sei que tem momentos que não são fáceis.

Esses momentos requerem paciência, porque se agirmos ou tomarmos uma decisão no calor da emoção, poderemos piorar a situação ainda mais.

Como eu disse antes, eu reclamava muito, mas percebi que reclamar não resolve o problema, reclamar não muda a situação.

A situação está ruim? Ok! O que posso fazer para melhorá-la? Como devo agir para mudar essa situação?

A vida é curta. É como uma leve neblina que passa sobre a terra, e usar esse tempo para reclamar é como deixá-la escorrer por entre os dedos e se esvair.

Encarar a vida com o coração grato é um grande segredo que descobri e revelo, aqui, a você.

Tente você também!
O que me faz bem, o que me edifica, eu desejo a você também.












Alberto B. Ramos