domingo, 13 de julho de 2014

Somos uma Nação?

Muitos lamentam as derrotas da seleção brasileira, cheguei a ouvir uma mulher dizer que ela não era mais brasileira. Então eu pergunto: toda uma nação se resume a um jogo de futebol?

Não há ninguém invencível, nem no futebol e muito menos na vida.

As derrotas são amargas, são tristes, mas a diferença está em como nós as recebemos: podemos ficar nos lamentando ou podemos analisar as causas para tal situação e a partir daí começarmos um novo planejamento.

"Aquilo que não me mata, só me fortalece", como dizia Nietzsche, discordo de muitas coisas que ele disse, mas essa frase é verdadeira.

Na vida, para tudo tem um propósito. As dificuldades e as derrotas servem para lapidar o nosso ser. Nós crescemos, amadurecemos.

Temos um país para melhorarmos, uma sociedade para educarmos, uma nação para edificarmos e essas responsabilidades estão nas mãos de cada um de nós, não só nas do governo. Porque é fácil apontarmos o dedo para a corrupção dos nossos representantes que nós colocamos lá no governo, mas muitos quando vão pagar os boletos de suas dívidas levam dinheiro a menos para tentar ludibriar o atendente do caixa, muitos fazem negócios com a intenção de "passar para trás" o seu parceiro de negócio, até atravessar a rua fora da faixa de pedestres mostra a nossa desorganização.

Construímos e continuamos construindo uma sociedade individualista onde as outras pessoas nos servem de escada. Temos em mente que devemos levar vantagem em tudo e sobre todos.
Jesus Cristo, certa vez, disse: "um reino dividido não subsiste".

A derrota foi dura? Ok! Mas ainda temos o nosso ser para melhorarmos e nossas vidas para cuidarmos.
As derrotas da vida nos impulsionam a combater a entropia e essa entropia que é uma força que existe no universo que tende a levar tudo para o caos é vencida quando nos movimentamos. Se pararmos ela nos engole.

A pergunta que fica é: Somos um time de futebol ou uma nação?

Alberto B. Ramos


Nenhum comentário: